segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eco

Não sou muito de mensagens de otimismo. Acho que cada pessoa deve encontrar o  próprio caminho para seguir bem essa trilha complicada - e ao mesmo tempo tão simples - que é a vida. Mas recebi a indicação da amga Sínthia deste texto. A mensagem é realmente muito bonita e deixa uma fresta aberta para a meditação.

Compartilho com vocês:

Eco da Vida
   
    Um pequeno garoto e seu pai caminhavam pelas montanhas.
    De repente o garoto cai, se machuca e grita:
    - Aai!!!
    Para sua surpresa escuta a voz  se repetir em algum lugar da montanha:
    - Aai!!!
    Curioso pergunta: - Quem é você?
    Recebe como resposta: - Quem é você?
    Contrariado grita: - Seu covarde!!!
    Escuta como resposta: - Seu covarde!!!
    Olha para o pai e pergunta aflito: - O que é isso?
    O pai sorri e fala: - Meu filho, preste atenção!!!
    Então o pai grita em direção a montanha: - Eu admiro você!

    A voz responde: - Eu admiro você!
    De novo o homem grita: - Você é um campeão!
    A voz responde: - Você é um campeão!
    O garoto fica espantado sem entender nada.
    Então o pai explica:
    As pessoas chamam isso de Eco , mas na verdade isso é a vida.
    Ela lhe dá de volta tudo que você diz ou faz.
    Nossa vida é simplesmente o reflexo das nossas ações.
    Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração.
    Se você quer mais responsabilidade da sua equipe, desenvolva a sua responsabilidade.
    Se você quer mais tolerância das pessoas, seja mais tolerante.
    Se você quer mais alegria no mundo, seja mais alegre.
    Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela.

    Sua vida não pe uma coincidência;
    Sua vida  é a consequência de você mesmo (a)! 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pra animar

Depois de uma sequência de posts melancólicos, acho que tá na hora de animar isso aqui...
Nas vésperas do Carnaval, divido com vocês uma das músicas que mais me animam, interpretada pelo eletrizante Monobloco. Animação, minha gente!!

Dona Luiza, uma grande mulher!


Saudade desse olhar...
 Há quem diga que o Jornalismo é uma profissão glamourosa. Eu discordo! Para mim, é uma como outra qualquer. Talvez a diferença esteja nas oportunidades que ela te oferece. Dificilmente há rotina, além de você ter a chance de conhecer muitas pessoas e diversas histórias.

E foi numa dessas que conheci Dona Luiza. Uma perfeita combinação de doçura e força. Dona Luiza era mãe do guerrilheiro Bergson Gurjão Farias, assassinado brutalmente durante a Guerrilha do Araguaia. Por quase 40 anos ela manteve firme a esperança de reencontrar o filho, vivo ou morto.

37 anos depois de sua partida misteriosa, Bergson foi identificado e seus restos mortais foram sepultados no Ceará, com honras de Estado, “junto com o pai dele, o Gessiner”, fazia questão de ratificar. Ministros, parlamentares, amigos prestigiaram o dia histórico e as homenagens que a família de Bergson recebeu foram emocionantes.

Quem me conhece bem sabe do meu carinho por velhinhos (as)... Dona Luiza foi amor a primeira vista! Já no primeiro encontro, pedi abraço, tivemos longas conversas e retribuição de carinho. Foram muitos os momentos em que nos encontramos depois daquela primeira entrevista. E sempre ela me recebia extremamente amável. Passei a ligar pra ela quase toda semana e a resposta era sempre carinhosa. Dona Luiza, a senhora sabe quem está falando? E ela respondia: É a Carol, né?

Há um ano Dona Luiza nos deixou. Mas seu legado ficou no coração das pessoas que tiveram o privilégio de conviver com essa mulher lutadora, guerreira, persistente, doce, alegre, ativa, cheia de esperança, exemplo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

E por falar em saudade...

Uma década. Dez anos de ausência. Nesta sexta-feira, dia 18 de fevereiro, é dia de lembrar de maneira mais forte de Anatália de Abreu Campos. Há exatos dez anos, a vovó nos deixou. De lá pra cá, muita coisa aconteceu... Formatura, casamento, separação, trabalhos, conquistas, desafios e alegrias. Mas também muita, muita saudade!

A vovó era dessas mulheres fortes. Ás vezes vejo a presidenta Dilma e me assusto com tanta semelhança – tanto física, quanto de postura. Mas antes de tudo, a vovó era uma mulher com um coração enorme e uma grande visionária.



Há uns anos, quando a vovó ainda era viva, um texto da Tia Glaucia foi publicado no Jornal O Povo. Pra mim – e pra quem teve a honra de conviver com ela – traduz bem sua história de fibra.

O lindo sonho de Isolda

Tive a sorte de ser amiga de uma jovem chamada Isolda, que vivia no interior do Ceará, em um pequeno sítio denominado Jenipapo, área serrana de Maranguape. Todos admiravam Isolda por seu caráter forte e pela determinação em realizar seus sonhos. Casou-se cedo, com Antônio, com quem teve três filhos: Elizabete, Júnior e Luísa. Isolda desdobrava-se cuidando dos afazeres domésticos ajudando o marido na pequena mercearia e buscando dar a melhor educação para os filhos.

Ao mesmo tempo, exercitando um talento nato para artes manuais contribuía para a renda da família dedicando-se à produção de bordados, costuras e pinturas em tecidos. Mais tarde, Isolda teria seu próprio negócio. Minha amiga parecia ser feita de ferro. Não se cansava nunca e, aos olhos dos demais, era como se seu dia fosse mais longo e produtivo.

Os dias foram passando e os filhos de Isolda e Antônio já estudavam na escolinha que funcionava na casa dos pais dela, sítio Deus-me-livre. O sacrifício era grande. O trajeto – cerca de 4 km – era feito a pé ou, eventualmente, no lombo de animais. A filha mais velha se responsabilizava pelos irmãos mais novos, sob mil recomendações de cuidados.

Com o tempo, a escolinha rural já não atendia as necessidades de estudo de seus filhos. Um dia, presenciei Isolda falando para o marido: “Antônio, temos de mandar esses nossos meninos estudar na capital. Temos parentes por lá. Com certeza quebrarão nosso galho. Aqui eles não serão nada. Lá, estudando, eles se farão doutores. A gente mata as saudades nas férias.”

Meu amigo Antônio empalideceu e ficou a pensar dias e noites, remoendo sobre como seria ficar sem os três filhos. Dotado de grande sensibilidade para as coisas da vida, já intuía a perda definitiva dos filhos, fato que geralmente se segue a separações prolongadas. Isolda não desistia de sua idéia e insistia com o marido: “Antônio, esses meninos não podem ficar aqui. Quero que eles continuem estudando e progredindo. Aqui não tem futuro.”

Para Antônio era difícil decidir. Além de ficar longe dos filhos, que tanto amava, pensava no apoio que poderia vir, de seu único filho homem, para ajudá-lo nas tarefas do pequeno comércio, ou até mesmo tocando alguma plantação.

Isolda não queria nem ouvir falar nesta possibilidade. Presenciei, mais de uma vez, sua firme convicção, discutindo com o marido: “homem, tu não vês a minha dor? Tu bem sabes o quanto me dói ficar, também, distante dos meus filhos, sem dar amor, carinho e proteção. Mas não é só isso que eu quero para eles. Um dia, quando estiverem crescidos, irão entender e agradecer nossa decisão. Com certeza, vão compreender nosso gesto de amor. Vamos sofrer com a separação, mas o objetivo é mais importante: dar a eles educação e possibilidade de uma vida melhor do que a nossa.

Antônio concordou. Os meninos – como eram chamados – passaram a morar na casa de parentes, em Fotaleza. Minha amiga assumiu mais um encargo, que cumpria com muito prazer: ir, uma vez por mês, à capital, acompanhar o progresso dos filhos. Na realidade, o interior não era apenas limitado para os meninos. Depois de alguns anos, e a custa de nova investida confiante e insistente de Isolda ela e o marido, também, vieram morar em Fortaleza.

Durante um largo espaço de tempo perdi contato com meus amigos. Um dia resolvi fazer-lhes uma visita. Fui chegando e já Isolda vinha com os braços abertos e um generoso sorriso de boas vindas, contando notícias sobre o progresso dos filhos: “Amiga que prazer te ver. Tenho muitas novidades para te dizer. Meus filhos estão todos casados. E o melhor, todos se formaram. Elizabete concluiu o Padagógico, mas destinou-se ao comércio e ao campo da estética. Puxou aos pais.  Júnior estudou para advogado, se formou e vai indo muito bem. Luísa terminou a Faculdade de História e está na Secretaria de Educação do Estado. Enfim, todos seguiram seus caminhos. A renúncia foi grande, você bem conhece nossa história. Agora, amiga, me diga: de que posso reclamar da vida? Me realizei como mulher. Tenho um grande companheiro de jornada. Três filhos maravilhosos. Me sinto a melhor mãe do mundo e, principalmente, sinto ter realizado todos os meus sonhos. Se você não sabe, sou avó e estou confiante que meus netos terão melhores oporunidades.” Rimos muito, nos abraçamos e a conversa seguiu como nos velhos tempos.

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Hoje, 09 de maio de 1999, estamos reunidos comemorando o Dia das Mães e, como em outras oportunidades, sempre me vem a lembrança desse exemplo de mulher companheira e mãe trabalhadora. Passando em revista a trajetória de Antônio e Isolda, é inevitável a alusão ao lugar comum: “Atrás de um homem bem sucedido existe sempre uma grande mulher”. Aliás, quando disse isso, ao Antônio, na presença de filhos e netos, ele concordou com a cabeça e dirigiu um olhar carinhoso de agradecimento para sua Isolda. Ela, simplesmente, sorriu. Estava muito feliz.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Reflexão


Ontem, neste mesmo precioso espaço, estive falando de amor, de declarar esse sentimento tão lindo às pessoas que você gosta.

Pois não é que, essa sugestão de verbalizar sentimento ficou ainda mais real ao longo do dia... Por morte de uma parente distante, tive que ir ao cemitério Parque de Paz. Lá, acontecia o velório e o sepultamento de uma família de cearenses que morreu num acidente de carro nas proximidades de Mossoró (RN).

Gente, quanta tristeza! Quatro pessoas de uma mesma família sendo veladas ao mesmo tempo, sendo uma delas, uma criança de pouco mais de um ano de idade!

Em momentos como este, a gente passa a refletir quão frágil é a vida e como deveremos vivê-la intensamente mas com responsabilidade.

Por isso, hoje reforço ainda mais minha sugestão de ontem:

Ame,
Declare seu amor às pessoas que você ama,
Pratique o bem

No final é isso que fica.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobre o amor...

Para os americanos e a maioria dos países do mundo, hoje comemora-se o Dia dos Namorados.

É o tal do Valentine's Day.

Pra enaltecer e ratificar o amor, pode ser 14 de fevereiro, 12 de junho ou  qualquer dia do ano.
Lembre sempre de dizer às pessoas que você ama o quanto elas são importantes para você:
Aquela amiga de infância,
a mãe,
a avó que mora longe
e o (a) namorado (a), claro.
Se você é casado (a), mesmo que a rotina por muitas vezes te impeça de fazer declarações mais efusivas, todo dia é dia de demonstrar seu amor... Entre no clima e faça um teste. Aposto que as coisas melhorarão um bocado.

Para os mais tímidos, recomendo um cartãozinho, uma atitude diferente. Muitas vezes os gestos falam mais alto! Pense nisso...

Por isso hoje eu digo às pessoas que me são caras: Eu amo vocês!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pensar em coisas lindas...

Esses dias definitivamente não têm sido fáceis.
As noites parecem mais longas e os dias mais penosos...
Quando desanimo, tento elevar o pensamento e abstrair...
Aí, lembrei de uma música super legal do Oswaldo Montenegro que fala de coisas lindas.
De vez em quando gosto de ouvir porque ela faz aflorar pensamentos puros e esquecidos pelo tempo. Divido com vocês:



Pensar em Coisas Lindas - Oswaldo Montenegro

Quando anoitece no vale encantado,
Fica só um fiozinho de luz vermelha
Lá no horizonte.
E todas as crianças do mundo param pra ver o pôr do sol.
Ah, o deus das fadas fica tão triste se a gente deixa
De ver o pôr do sol!
A linha vermelha, puxa uma carruagem cheia de estrelas,
Onde está a deusas dos sonhos e seu pó mágico,
Que faz a gente sonhar coisas lindas...

Quando vocês estiverem tristes, pensem em coisas lindas:

Balas, travessuras, carinho, carrinho, beijo de mãe,
Brincadeira de queimado, árvore de natal,
Árvore de jabuticaba, céu amarelo, bolas azuis,
Risadas, colo de pai, história de avó...

Quando vocês forem grandes e acharem que a vida não é linda
Pensem em coisas lindas.
Mas pensem com força, com muita força,
Porque aí o céu vai ficar cheio de vacas gordas amarelas,
Cachorro bonzinho, bruxa simpática,
Sorvete de chocolate, caramelos e amigos
Vamos, vamos lá! vamos pensar só em coisas lindas!
Brincar na chuva, boneca nova, boneca velha, bola grande,
Mar verde, submarino amarelo, fruta molhada, banho de rio,
Guerra de travesseiro, boneco de areia, princesas,
Heróis, cavalos voadores...

Ih! já tá anoitecendo no vale encantado!
Dorme em paz, minha criança querida
Vamos pensar em coisas lindas até amanhecer



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Com saúde não se brinca

“O importante é ter saúde”.

Muita gente usa essa expressão como brincadeira, piada.

Mas não é que a coisa mais importante da vida é esta mesmo. E a gente só se dá conta quando algo vai errado. Basta uma virose, alergia ou qualquer coisa te incomodar para já vir a aflição. Falo por mim mesma. Confesso ser meio relapsa, mas basta um alerta para eu me “aperrear”.

Esses dias voltei a sofrer com a reincidência de alergia, coisa que me tira o sossego, o sono e a paz.

Por isso, caro (a) leitor (a), se você está bem de saúde, agradeça a Deus! Aposto que tem um monte de gente querendo estar bem e você nem se dá conta.

Cuide-se
Priorize-se
Ame-se
Fique em alerta
Vá ao médico
Faça exames periódicos
Arranje tempo pra você

E digo isso para mim mesma.

Conheço tanta gente que prometeu se cuidar quando já não tinha mais tempo. Nosso corpo não é máquina e precisa de cuidados especiais. Essa perfeita engrenagem, ao longo do tempo, nos dá sinais de que as coisas podem não estar tão bem. Aprendamos, pois, a decifrar esses alertas.