quarta-feira, 22 de junho de 2011

Recordar é viver...

Faz tempo que não apareço por aqui...

Mas hoje recebi um email tão legal que senti a imensa vontade de compartilhar com vocês e, quem sabe, retomar este espaço tão valioso.

Com pouco mais de 30 anos, prestes a aumentar mais um nesta conta, tive a sorte de viver uma infância muito feliz. Brincadeiras, locais, pessoas do passado sempre têm espaço na minha vida e na minha mente. Como boa canceriana, o saudosismo é uma das minhas características.

Pois não é que este email que publico aqui encheu-me os olhos... Parece que foi ontem. E nem faz tanto tempo assim...


Fortaleza tem passado sim. Querem ver?

Você viveu ou conhece alguém que é do tempo em que...

A COBAL ficava na esquina da rua Assunção com Antonio Pompeu. E o IAPC (Isto ainda pode cair)

Vendia-se "chegadim" de porta em porta (o "veinho" passava tocando o triângulo) e "quebra-queixo", maravilha! Picolé de "ameba" de morango na praia.

O verdureiro ia de porta em porta montado no jumentinho e vendendo verduras frescas e o outro que ia montado no cavalo vendendo fígado e panelada.

Véspera do Natal ir até a Praça do Ferreira ver as vitrines das lojas todas com enfeites  natalinos era moda.

Passear de Rural

Era chique ir na Lobrás subir e descer na "primeira" escada rolante da cidade, tomar sorvete ou comer um sanduba.

Sapato "carinha de bebe", calça cocota e blusa frente única era luxo!

Tempo dos "mingaus pops" da Tatarana, Trasteveri e Santa Esmeralda.

Barzinhos: "O BEM" - "Benzinho" - pro "escorrega lá vai um", primeiro Cine Driving em Fortaleza. para o barzinho "sovaco de cobra"

Tempo em que o Circo Voador trazia show de Cazuza, Geraldo Azevedo, Ângela Rô Rô, Kid Abelha entre outros.

Início do Cais bar na Praia de Iracema;

Tempo em que a Praia de Iracema era bastante bucólica e somente 2 restôs funcionando o " La Tratoria" e o velho Estoril.

Jantares do Náutico? Lagosta a Termidor

VELEIRO? O resto "CAÇAROLA"?

Restô mais chique da cidade: "SANDRAS"?

As feijoadas do Hotel Beira Mar, o primeiro da orla

Lembra dos fuscas pretos da polícia (TETEU)?

Da velha Ponte Metálica em tempo de cai mas não cai

Tempo da Mesbla na Senador Pompeu e da Flama (Símbolo de distinção) na praça do Ferreira,

E do Mercantil São José? O primeiro supermercado do Ceará. É por isso que o cearense não faz feira, faz mercantil.

E o programa do Augusto Borges fazendo propaganda do Mercantil São José com suas Gincanas

Ir ao Recreio Clube de Campo era uma viagem com muito verde e salinas pelo caminho.

Havia o restô Toca do Coelho (seis Bocas) e Frango Dourado (no Eusébio) com seu sarapatel de frango delicioso.

E do restaurante Cirandinha em frente do comercial clube ??

Das peixadas no restô "Alfredo o Rei da Peixada" e sempre aparecia um boneco ventríloquo para divertir a gente

E o camarão do OSMAR com aquele beco bem apertadinho...

Do pequeno zoológico que havia no Parque das Crianças.

Ir a shows no Ginásio Paulo Sarasate (Rita Lee, Gilberto Gil, Fábio Jr, Elba, Ney Matogrosso, Moraes Moreira entre outros).

Ir a Jericoacoara de barco (saindo de Camocim) Jeri sem energia, sem hotel ou pousada (o povo ficava em casa de Pescador)

E Canoa Quebrada sem posadas de luxo e sem a gringolada como dona de tudo

Do bronzeador "Nude bronze" e colônia "Contourre"

Perucas "Canecalón"

Comprar "mentex" e "piper" antes de assistir filme no Cine São Luiz e Diogo

Do batom rollon sabor morango da Avon que era vendido exclusivamente na Casa Parente do Centro.

Da pizza no Jairo na Av. Santos Dumont

Ir a Feira das Flores no passeio Público (quando ainda era um ambiente familiar).

Assistir aos sábados pela TV o programa do Irapuan Lima e do Chacrinha.

Do barzinho Carbono 14.

Ir aos domingos ao aeroporto ver os aviões decolarem.

As noites de sexta e sábado na boite "Senzala" "Boeing, Boeig " no Bairro Aeroporto e o Restaurante "Caravelas"

Tempo do Edifício Avenida na esquina da Barão do Rio Branco com Duque de Caxias.

Da calça "Lee" com nesga bem larga!

Dançar agarradinho no "Noa Noa"

Namorar no barzinho Play Boy na Praia do Futuro

Usar decote canoa era alta moda.

Da revista POP

Da touquinha da Miss Lene, do vestido tomara-que-caia (que as vezes caía), blusa de elastex, ferro a carvão comprado ali perto do Zé Pinto na Bezerra de Menezes.

Comprar tamanco na TAMANCOLÂNDIA na Av. Monsenhor Tabosa, quanto mais alto mais chique

E da Vila Bachá? Alternativa para as senhoras e senhoritas comprarem seus sapatos e bolsas.

Da feirinha da Praça Portugal nas sextas-feiras, da 13 de Maio aos sábados (artesanato e comidas típicas) e da Gentilândia às quartas-feiras.

Do Jardim da Menopausa (Aquarius) na Beira-mar.

Do Barzinho "BADALO"

Das Barracas da Praia do Futuro: "sapuriu" (cruzamento do sapo com a puta que pariu), CABOLETÊ, BOLA BRANCA

Das Lojas Di Roma, Xepão, Xepinha, Carvalho Borges, Samasa, Esquisita, Ocapana e Abarana, Bel Lar, Esmeralda, sapataria Esquisita

Do quarteirão do sucesso da Dom Luis - do New York, New York

Do sorvete no Juarez.

Pastéis com caldo de Cana da Leão do Sul do centro da cidade;

Do Manoel Bofão - da panelada, do caldo, e outras iguarias

Do restaurante Pombo Cheio, próximo a Faculdade de Medicina. (UFC)

O barzinho "O PILÃO" no Morro Santa Terezinha

Do barzinho "Varanda" na Leste Oeste

Barzinho Brasil Tropical

Dos festivais da "Costa do Sol" da Tabuba

Do motel calango "chão de estrelas" - no morro da Praia do Futuro

Da farmácia do Seu Coelho na Avenida Domingos Olímpio.

Eita!

Tempo em que a Av. Sen.Virgílio Távora ainda era Av. Estados Unidos.

Do Seu Edgar na rua Antonio Pompeu que consertava tudo. Entre outras coisinhas, ele colocava "virola" nos sapatos. É o novo!

Tomar picolé da GELATI.

De gazear aulas à tarde para assistir filme no São Luiz na semana do festival de cinema.

Tomar banho de chuva nas bicas das casas.

Ir no Jumbo e comprar grapete, crush, guaraná Wilson, Taí e Cacique.

Do tamanco Dr. Sholl e do sapato cavalo de aço.

Comer no jantar "bife caron".

Tempo que "ficar" era sarrar (tirar sarro)

Tempo em que Soft era uma bala, e virou sobrenome de vereadora.

Do curso de datilografia na Praça Coração de Jesus e do Curso Andrade Lima na Av do Imperador. (Vixe!!!!)

Das revistinhas Bolota, Brotoeja, Tininha, Riquinho, Luluzinha.

Do jornal Pasquim

De assistir "A Ilha da Fantasia" nos sábados à tarde;

Os filmes: Ratos do Deserto, Missão Impossível, Os Invasores, Perdidos no Espaço, Viagem ao fundo do mar, Jeannie é um Gênio, Dallas, Bonanza, Zorro, Rin Tin Tin, Patrulheiro Rodoviário, vigilante rodoviário,

Das lambadas aos sábados no Pirata (quem tinha o vale-lambada podia dançar com os bailarinos).

Do restaurante "TACACÁ" na Beira Mar.

Do bar e restô ANIZIO,

Amanhecendo o dia vendo Irapuan Lima fazendo Cooper (ninguém merece)

Da estica para tomar caldo Deor - Iracema.

Comprar vassoura e espanador na porta de casa

Comprar no centrão pote de creme Rosa Mosqueta vindo do Paraguai.

Do grupo cearense Quinteto Agreste e os Canarinhos do Nordeste

Do Projeto Pixinguinha no Teatro José de Alencar a preço popular onde apresentaram 14 Bis, Nara Leão, Maria Alcina, Moreira da Silva entre outros.

No Natal, esperar o Papai Noel e a Turma da Mônica chegar de helicóptero no estacionamento do Shopping Iguatemi.

Inauguração das lojas Americanas no centro da cidade.

Do Zé-Tatá

Lembra dos lanterninhas?

Ir passar férias na colônia de férias do SESC em Iparana e na COFECO era tudo de bom.

Dos comerciais da Varig: "seu Cabral vinha navegando quando alguém logo foi gritando - terra a vista! E foi descoberto o Brasil, e a turma gritava: bem vindo seu Cabral! Mas Cabral sentiu no peito, uma saudade sem jeito, volto já pra Portugal, quero ir, pela VARIG, VARIG, VARIG...."

Do tempo em que o IJF (Instituto José Frota) era Assistência.

Do bar Cabaré da Pirrita na Praia de Iracema (um barzinho irreverente na época e freqüentado por políticos, intelectuais e músicos... até Ciro Gomes e Fagner davam umas voltinhas por lá.)

Assistir Tom Cavalcante fazer shows de graça na Beira Mar e Barzinhos da cidade

Das armações de óculos Cacá (cadê Cacá Cacá Cacá, tá no Boris, Boris, Boris)

Do tempo que criança usava calça enxuta (não existiam fraldas descartáveis)

As propagandas do Romcy que ficava na Br. Rio Branco com Liberato Barroso.

Após o Jornal Nacional com Sérgio Chapelen e Cid Moreira você ouvia a voz do Assis Santos dizendo: "Amanhã o barato do dia Romcy é...".he he he !!!! " Romcy é Romcy, barato todo dia"!

Surgia o Gerardo Bastos: onde um pneu é um pneu!

O Bar Carinhoso na cobertura de um edifício no centro da cidade

Dos bailes infantis de carnaval no América, Círculo Militar, Country, Líbano, Náutico Diários, BNB e Clube B-25

Do corso da Dom Manoel

Tempo das Tertúlias, e das festas no final de ano de conclusão de curso no Clube de Regatas na Barra do Ceará, íamos com o dinheiro contado, o paletó emprestado e voltávamos no primeiro verdureiro (o primeiro ônibus que levava as pessoas a feira pra comprar verdura)

Estudar OSPB e Educação Moral e Cívica. É o novo!

E a mais antiga de todas: Chupar rolete de cana que vinha fincado em uns espetinhos. (Eita !!!)

Calçar "fonabô" e sandálias de "borracha de pneu"

E as cachaças "Bagaceira", "Chave de Ouro" "Dandiz" (aquela vermelhinha)

E os cigarros Kent. Eldorado, Continental sem filtro, Dumorrier (pretinho) , Chanceler.

Limpar os tênis branco com "alvaiade" e o conga, depois veio o Kichute (é o novo)

O tri-campeonato do Ceará na década de sessenta!

A torcida do Fortaleza desesperada, destruindo o Presidente Vargas na década de setenta, após mais um campeonato ganho pelo Vovô, com golaço de Victor cobrando falta aos 44 min do 2º tempo.

A goleada de 8X2 do Palmeiras em cima do "oitaleza" (Fortaleza) na decisão da Taça Brasil de 1960.

Resumindo:

Se você é fortalezense e tiver vivido uma dessas coisas, é simplesmente porque viveu os melhores momentos da boêmia e da inocência na cidade de Fortaleza. Não se trata de que estamos "velhos e velhas", e sim de que nós tivemos o privilégio de vivermos o melhor do nosso tempo, o que infelizmente a atual juventude não teve e também não terá.

Era um tempo sem violências, ou melhor, tinha violência sim, mas era tão pouca que a gente nem ouvia falar... Que tempo bom e que lembranças gostosas... E muitas dessas coisas que estão aí, nem faz tanto tempo

Pense num lugar pai d'égua! O ano todo com um calor de rachar o quengo. 

Toda noite tem comédia e o povo é bonequeiro que só! 

Tá pra nascer quem é cearense que não é amancebado com esse lugar.

Tem é Zé prum cabra conhecer aqui e depois querer capar o gato.

Pode ser liso, estribado, vir de perto ou lá da baixa-da-égua.

Qualquer um fica arriado quando vê as praias daqui. Fica logo todo breado de areia, depois se imbioca no mar e num quer mais sair nem a pau.

Depois de conhecer a negrada, então, vixe! Se o Estado é bom assim, avalie o povo!

Tem gente de todo jeito: do fresco ao invocado, do batoré ao Galalau, dos gato réi às ispilicute, dos rabos-de-burros, do cabra-macho ao Fulerage e muitas outras marmotas. Bom que nem presta! É por isso que nas férias dá uma ruma de turista tudo doido Por uma estripulia , porque sabem que isso aqui não é de se rebolar no mato.

Só precisa dar um grau ou uma guaribada aqui ou ali, mas, mesmo assim, tá de  parabéns.

Arre égua, ô corra linda, macho, o Estado do Ceará!!!

Um abraço a todos os cearenses cabra da Peste.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Consternação e solidariedade

Escola deveria ser um lugar sagrado. É lá onde a gente dá os primeiros passos, cria os primeiros vínculos e aprende desde cedo a arte de conviver (no sentido de viver + com).


Nesta quinta-feira (07/04) aconteceu a tragédia na escola Tasso da Silveira, em Realengo (Rio de Janeiro). Não vou aqui detalhar a notícia porque sei que todos sabem o resultado desse massacre. Vim aqui dividir com vocês essa angústia que anda apertando meu estômago.

Tive o privilégio de estudar praticamente a vida inteira num colégio que era como uma segunda casa: o Colégio Santo Tomás de Aquino. Foram 14 anos de convivência, aprendizado e crescimento. De lá tenho as melhores lembranças da minha infância / juventude. Lá, fiz grandes amizades, pessoas com quem convivo até hoje e que certamente levarei para o resto da vida.

O carinho e o respeito eram a tônica. Professores e funcionários eram como amigos verdadeiros e a gente sabia perfeitamente dividir a brincadeira da hora séria. Respeito era a palavra.

Por coincidência estivemos lá no CSTA na noite anterior, não por um bom motivo. Era a missa de 7º dia de um filho de dois dos nossos mais queridos professores: Elenita e Sabóia. Apesar do triste motivo que nos levou lá, foi um prazer rever antigos professores que ainda nos conheciam pelo nome, funcionários que perguntavam o que estávamos fazendo da vida. É bom saber que mais de 15 anos depois que saí daquela casa, ainda sou tratada como uma pessoa de verdade e não só mais uma.

Pois sim, o que tem a ver com a tragédia do Rio? Talvez nada. Só a coincidência mesmo. Deixo aqui meu registro, carinho e solidariedade às famílias que perderam entes queridos e aos que escaparam da tragédia mas não do trauma de vivenciar momentos tão chocantes. Incluo-me ainda nos 190 milhões de feridos que sentem-se dilacerados com tamanha brutalidade. Acho que este é um momento de reflexão, de parar e pensar em que mundo vivemos e que mundo deixaremos para nossos filhos e netos.

Queria muito que todos tivessem a mesma saudade e os melhores sentimentos dos momentos de escola que eu. É, sou uma privilegiada.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Inquieta por natureza

Certa vez, quando bem pequena, perguntaram o que eu queria seru quando crescer. Respondi: Mãe e médica.

A Medicina desisti. Descobri que não tinha vocação para tal. Logo me apaixonei pelo Jornalismo.
Depois que comecei a me entender por gente, sempre achei que queria ser repórter.

O Jornalismo me faz uma pessoa melhor, conheço muita gente e histórias interessantes.

E hoje, no Dia do Jornalista, reproduzo aqui um texto assinado pela querida e competente Mariana Marques para a AD2M sobre o tema. Super me encaixei. Dá só uma olhada:

Dia do Inquieto


Inquieto é quem não se conforma, quem bate o pé, quem vai atrás, quem não se contenta com o mais ou menos. Inquieto é quem termina um dia pra ver o resultado do trabalho durar apenas mais um. E mesmo assim vale a pena. 

Inquieto questiona, inclusive se a sua própria escolha foi certa ou não. Mas no outro dia o inquieto acorda querendo fazer diferente, o melhor texto, a melhor pesquisa, a manchete, um furo que emplaca: uma capa. 

Inquieto é apaixonado. E hoje é o dia do Inquieto.

Nossa homenagem vai pra você, sempre inconformado por não haver resposta pra tudo. E, por causa disso, todo dia tenta fazer diferente.

Feliz dia do Jornalista. É o que a AD2M deseja pra você.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Gilse Cosenza, uma pequena grande mulher!

Desde criança, sempre soube que seria jornalista. Apesar de todas as questões contra da profissão, amo o que faço e sinto-me realizada. O Jornalismo proporcionou-me conhecer muitas pessoas interessantes, com histórias incríveis! E o PCdoB, especialmente, abriu as portas para que eu pudesse conhecer, conversar e repassar para incontáveis pessoas essas tão ricas histórias. Quer sejam políticos ou pessoas simples do povo, há sempre um personagem com uma trejetória memorável pra ser registrada.

Semana passada, tive a honra e o privilégio de conhecer mais uma dessas pessoas que carregarei pra sempre comigo. Gilse Cosenza é mineira mas construiu aqui no Ceará parte de sua impressionante história. Fiquei muito emocionada com tudo que ela passou. Foi uma noite difícil e memorável. Traduzir esta emoção foi também outro desafio. Gilse é admirável por muitos fatores: mulher, mãe, militante, defensora do povo. Dá uma olhada aqui o motivo da minha emoção.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Padroeiro do Ceará

Neste sábado o Ceará exalta São José, seu padroeiro.
Fora a tradição que se não chover até este dia não haverá inverno, o que mais me lembra esta data é a música desta figura que eu dou maior valor: Tiririca!

"Zé sim, mamãe... Zezim sim, mamãe..." Adoro!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Pra martar a saudade

Pra o blog não ficar tão abandonado, compartilho com vocês esta relíquia de vídeo.
Nela, uma pessoa filmou e registrou alguns locais de Fortaleza em 1990, há exatos 21 anos e cinco meses. Vale a pena ver e matar a saudade.

O Iguatemi, a Unifor, o Shopping Aldeota, a Dom Luis, a Beira Mar. Reparem nos carros, as roupas, os cabelos, as lojas. Confira e encha o coração de saudade:

Visita

Ando meio sem cabeça pra colocar coisas legais por aqui. Tô triste, chateada, insosa e frágil...
Vim fazer uma visita e dizer a vocês, queridas companhias, que não os (as) esqueci.
Assim que as coisas melhorarem, volto a deixar aqui minhas impressões das últimas.

Beijos virtuais em todos (as)

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Simplicidade de Um Rei

Já falei sobre o Roberto Carlos aqui. Pra dizer a verdade, nem sei como eu comecei a gostar dele e nem por que. Só sei que o Roberto Carlos é dessas pessoas que paro pra ver na TV, gosto de ouvir e admiro demais. Acompanho os especiais de final de ano, sempre que dá vou aos shows e curto as músicas dele (principalmente as antigas).

Pois o Rei Roberto Carlos foi o enredo este ano da escola de samba carioca Beija-Flor este ano. Não sei se a escola merecia o título (só vi o compacto). Sou partidária mesmo e, pra mim, o Salgueiro foi a mais bonita, apesar de todos os imprevistos e punições. O que sei é que o Roberto merece sim esta homenagem. Imagino a emoção de ver sua vida contada na avenida com milhares de pessoas cantando uma música dedicada a você. E ainda ter o final feliz com a consagração.

Eis aqui o vídeo do compacto da Campeã do Carnaval Carioca de 2011

 

domingo, 6 de março de 2011

A lindeza da Dona Zabé

Quem me conhece um pouco melhor, sabe da minha paixão por velhinhos (as). Quando vejo algum deles andando por aí, dá logo vontade de parar, pedir abraço e conversar horas...

Outra coisa que também me enche a alma é a cultura nordestina. Sou bairrista mesmo e ver a tradição se fixando cada vez mais com o passar do tempo, dá um orgulho danado.

Pois na manhã deste domingo de carnaval (06/03) acordei mais cedo que o normal para um final de semana e vi esta bela matéria reprisada pelo Globo Rural (programa que nunca assisto).

Dona Zabé é uma lindeza só. Josivane, a moça que cuida dela, traz no olhar a doçura de quem tem a honra que conviver com pessoas tão sábias quanto Dona Zabé.

História, tradição, superação, exemplo!

Se tiver um tempinho, dá uma olhada nesse vídeo. Vale a pena!