quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Exemplo


Você imagina um casamento durar 61 anos? Ainda mais muito bem vividos?

Pois hoje meus tios Safira (irmã da vovó Anatália) e Aparício comemoram as raras Bodas de Diamante!

Conversando com a mamãe sobre a data, ela ratificou que, ao longo desta dezena de anos, eles nunca brigaram. “São muito bem casados”, considerou.

Gente, sinceramente, é uma coisa linda de se ver! Por isso divido com vocês esta história.

Essa foto abaixo foi enviada pelo Tio Vianney (irmão da mamãe). Segundo ele, o momento registrou os 50 anos de casados dos “noivos” com os irmãos dela. Minha avó Anatália, linda e saudosa, é a que está sentada mais à direita. E os noivos, de branco, sentados na parte central da foto.

Família Abreu: os filhos da Dona Luizinha e do Sr. Sebastião.
Identificação, da esquerda para a direita:

Em pé:
Sebastião Ozanam, Regina, Raimundo (Sidrônio), Elisabeth (Bebeth), Rui, Amélia, Enéias, Francisca, José Noberto, Ricardo e Tobias.
  
Sentados
Pascoal, Aparício/Safira, Maria Luiza (Marica) e Anatália.

Dos irmãos da vovó ainda faltam na foto a tia Esmeralda e o tio Antônio.

Estas são minhas raízes, vindas de Maranguape.
Esta é a minha parte Abreu, que tanto me orgulho de pertencer.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Mais coisas do coração

Ainda na onda “coisas do coração”, compartilho com vocês mais um momento especial: o Abraão (meu irmão mais novo) ficou noivo neste sábado (22/01). A eleita é a Juliete, namorada linda dele há mais de cinco anos, nove meses e três dias (contagem dele até a data desta postagem). 

Dá pra ter uma ideia deste amor, né... Humpf.

Eles se conheceram no curso de História (UECE). Ainda lembro que ele chegou da aula dizendo que tinha uma menina na sala dele que era exatamente como ele sonhava: loirinha, de olhos claros. E não é que eles começaram a namorar e agora solidificam ainda mais esta união.

O Abraão é um menino muito romântico. Sonhou, planejou e realizou este noivado com muito carinho. Foram dias de planos para que saísse tudo perfeitinho. Falou com os pais antes e fez um bela surpresa pra ela. Levou-a onde começaram a namorar, no anfiteatro da Beira Mar, chamou-a para jantar e, ao chegar aqui em casa, estavam todos a espera do casal.

Foi uma noite muito feliz e cheia de emoção. Que esta seja a tônica da vida do casal. Felicidade aos noivos!






terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Coisas do coração

Histórias de amor sempre me emocionaram.

Não sei o que fala mais alto, se o lado mulher ou o canceriana. O fato é que sempre que alguém conta histórias de amor, é como se as palavras virassem cenas de um filme e eu pudesse visualizar cada passo.

Gosto de saber como casais que estão juntos há muito tempo se conheceram, como aconteceu o primeiro beijo, essas coisas bem de mulherzinha... Brega? Talvez. Romântica? Com certeza!

De todas as histórias de amor que já soube, que já vi em filmes e em livros, uma me marcou mais. Bem conhecida na sétima arte, o amor entre Robert Kincaid e Francesca Johnson veio a mim por um acaso. Minha irmã ganhou o livro e, numa tarde de sábado, sem nada pra fazer, resolvi lê-lo. Já tinha ouvido falar do filme, mas não tinha me interessado.

E não é que devorei o livro em poucas horas... E a história de amor entre o fotógrafo viajante e a típica dona de casa ficou para sempre em minha memória... Dias depois, ainda inebriada pela aquela nuvem de romance, vi o filme. Impressionante como os atores - Clint Eastwood e Meryl Streep – casaram perfeitamente com as personagens da história.

Esta é, para mim, a mais linda história de amor de que tenho conhecimento. Um amor real, maduro, que perdura anos, ultrapassa convenções, suporta a distância e dura uma vida.

De tanto que falei sobre a história, a Ju (minha irmã), encontrou o livro “Os Caminhos da Lembrança – De volta às Pontes de Madison”, do mesmo autor e me deu de presente de Natal. Ainda encantada com aquela história comovente, comecei a leitura. Mas acho que não estava preparada para lê-lo naquele momento. Comecei mas parei em seguida.

Hoje, anos depois, retomei a leitura. O segundo livro conta a vida de Robert e Francesca após a partida sofrida. O livro é um fechamento para a história, mas não tão encantador quanto o primeiro. O conforto fica em saber que os desencontros não foram determinantes para dar fim ao lindo amor dos dois.

Deixo aqui minha sugestão: se tiver a oportunidade, leia os livros e veja o filme. São histórias que certamente te farão pensar e refletir sobre o poder do amor. É antigo mas ainda emociona.

Os livros nas edições que eu li.


Um aperitivo para o filme (trailler)



A música que por décadas uniu Francesca e Robert:

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Coisa de cearense

Se você não é daqui, talvez não entenda. Mas se tem uma coisa que cearense dá valor é a chuva. Tempo nublado em qualquer outro lugar do mundo é hostilizado, aqui costumamos dizer que está “bonito pra chover”.

Aposto que você, caro (a) leitor (a), tem boas memórias de dias de chuva, banhos de bica e brincadeira na rua com muita água. Enquanto para uns a chuva é sinônimo de trânsito caótico, buracos nas ruas, goteiras e casas alagadas, para outros é sinal de fartura.

Eu sou daquelas que adora dormir ouvindo o barulho da chuva mas, confesso, ainda tenho medo de trovões (mesmo sabendo que o perigoso são os raios). Por ser cearense da gema, com pé lá em Maranguape, rendo-me: adoro chuva! Tanto que está aqui esta postagem em homenagem a ela.

Esses dias tenho sido agraciada com tantas precipitações na nossa capital. Teria vários motivos para criticar a falta de preparo da administração mas, como boa cearense, prefiro comemorar as chuvas.

Encontrei este vídeo que mostrou a tempestade que caiu na primeira semana de 2011. Alguém perdeu o sono, pegou uma câmera filmadora e eis o resultado:



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Admirável Marisa Letícia

Fazia tempo que era pra escrever sobre este assunto, pois era algo que me chamava muito atenção. A forma como dona Marisa Letícia e o agora ex-presidente Lula mantiveram firme a união do casal. Realmente, não é pra qualquer um. O carinho de ambos é visível! Diria até inspirador...

Esses dias, três motivos me pensar em trazer o tema para cá: vi na revista Caras uma seleção de imagens belíssima que mostra momentos deste casal tão admirável. O outro fato foi perceber o carinho como Dona Marisa cuidava de Lula no dia da transmissão de cargo em Brasília. Eram afagos explícitos de quem realmente se importa com o outro. O ajeitar de cabelo e enxugar o suor pareciam alcançar o coração de um guerreiro que pedia colo. O terceiro motivo foi um artigo da colunista social Hildegard Angel que recebi via email. Nele, a filha da estilista Zuzu Angel fala sobre a postura de Dona Marisa ao longo da jornada de Lula presidente. Fala também da imprensa “metida a chique” que tentou judar dona Marisa e como buscava comparações com primeiras damas anteriores. Publico a seguir na íntegra. Sinceramente, tornei-me fã de dona Marisa. Tenho certeza de que muito do Lulinha Paz e Amor vem desta companheira.

Marisa Letícia Lula da Silva, palavras que precisavam ser ditas

Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de “a Cara” por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À “companheira” número 1 da República, muito osso, afagos poucos.

Dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E – pior de tudo – os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família?

Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve. Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade.

Depois, implicaram com o silêncio dela, a “mudez”, a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão?

Ah, mas tudo que “eles” queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar pomposo de doutorados e mestrados.

Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia.

E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom? Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade.

Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto.

Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem lembrar “emergentes” metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo “arrodeado” de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil.

Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada.

No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita.

Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor! Cobraram de Marisa Letícia um “trabalho social nacional”, um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social.

Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo.

Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com Lula, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam. Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos.

Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece.

*Hidegard Angel é colunista social no Rio de Janeiro, filha da estilista Zuzu Angel e irmã do ex-militante político Stuart Angel Jones; trabalhou como atriz no cinema e na televisão na década de 1970, dedicou-se ao colunismo social no jornal O Globo e desde 2003 no Jornal do Brasil.


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

As 50 melhores frases de Lula

Ando meio ausente daqui por vários motivos. Para não deixar você tão abandonado, querido blog, deixo aqui a contribuição legal que vi no Blog do Prof Evaldo e achei muito legal.

As 50 melhores frases de Lula:



Crises

1 - "Lá, a crise é um tsunami. Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha, que não dá nem para esquiar" - Em 4 de outubro de 2008, ao comentar os efeitos da crise financeira no país.
2 - "É uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca, de olhos azuis, que antes da crise parecia que sabia tudo e que, agora, demonstra não saber nada" - Em 2009, ao premier britânico, Gordon Brown.
3 - "Crise? Que crise? Pergunta para o Bush" - Em 16 de setembro de 2008, sobre a crise financeira mundial.
4 - "O caos aéreo é como uma metástase. A gente acha que está tudo bem, mas só descobre que o problema é bem maior quando ele (o câncer) surge" - Em agosto de 2007.
5 - "Um dia acordei invocado e liguei para o Bush" - Num discurso para lideranças do PTB, em abril de 2004.

Mensalão

6 - "Não interessa se foi A, B ou C, todo o episódio foi como uma facada nas minhas costas" - Em janeiro de 2006, sobre o episódio do escândalo do mensalão.
7 - "Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento" - Em agosto de 2005, sobre o escândalo de mensalão, após o depoimento de Duda Mendonça na CPI dos Correios.

Polêmicas

8 - "A polícia só bate em quem tem que bater" - Em discurso em outubro de 2010.
9 - "Uma mulher não pode ser submissa ao homem por causa de um prato de comida. Tem que ser submissa porque gosta dele" - Em janeiro de 2010.
10 - "São privilegiados aqueles que podem pagar Imposto de Renda, porque ganham um pouco mais" - Em discurso a metalúrgicos do ABC que cobravam mudança na tabela do Imposto de Renda, em maio de 2004.

Provocando risadas

11 - "Beliscão dói para cacete" - Em discurso na assinatura de projeto de punição de maus-tratos a filhos, em julho de 2010.
12 - "Resolveram fazer um estudo para saber se a perereca estava em extinção. Aí teve que contratar gente para procurar perereca, e procure perereca, procure perereca, perereca, perereca..." - Em maio de 2009, ao eleger o bichinho como inimigo do desenvolvimento; por causa dele, houve atraso de sete meses na construção de viaduto entre Brasil e Argentina.
13 - "Você (como médico) diria ao paciente: 'Meu sifu'?" - Em discurso para artistas em dezembro de 2008, no Rio, alegando que sempre tem que ser otimista.
14 - "Eu sei o que é greve de fome. Dá uma fome danada" - Em 2006, ao comentar a greve de fome de dom Luiz Capio em protesto contra as obras de transposição do Rio São Francisco.
15 - "Se você um dia for presidente da República, vai ver como é bom uma medida provisória", respondendo ao então presidente do Senado, Renan Calheiros, em 2006.
16 - "Tem que fazer uma reza profunda para que a gente deixe o otimismo (sic) no banheiro, dê descarga nele logo cedo e saia pensando em coisas boas" - Em discurso em outubro de 2005, no Rio, para agentes de viagem, referindo-se ao pessimismo.
17 - "Política é olho no olho. É, como diria o povo brasileiro, tête à tête" - Na Nigéria, em abril de 2005.

Aliados

18 - "Nunca fiz concessão política. Faço acordo... Se Jesus viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria que chamar Judas para fazer coalizão - Em 2009, ao ser questionado sobre suas relações com aliados como José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros.
19 - "Mexer no Palocci é a mesma coisa que pedir para o Barcelona tirar o Ronaldinho" - Em novembro de 2005.
20 - "Eu e Palocci somos unha e carne. Tenho total confiança nele" - Durante a primeira entrevista coletiva como presidente, em maio de 2005.
21 - "É o capitão do time. Aquele que pode reclamar do juiz sem ser expulso de campo" - Sobre José Dirceu, na conversa com jornalistas, em fevereiro de 2004.

Saída da Presidência

22 - "Não estou saudoso coisíssima nenhuma. Quando entrei aqui, sabia que tinha data para entrar e para sair. Portanto, é que nem contrato de aluguel: no dia 31, tenho que dar o fora" - Em novembro de 2010, ao falar sobre a saída da Presidência.
23 - "Está certo que a gente está no fim do mandato, mas você poderia, junto com essa lei complementar, ter mandado uma emendinha para mais alguns anos de mandato... Não mandou, então fica..." - Ao falar sobre a lei complementar que reestrutura a área de Defesa, em agosto de 2010.
24 - "No ano que vem, estarei livre para andar por este país. Vou continuar fazendo política pelo Brasil, mas não vou dar pitaco no novo governo, porque eu quero que eles digam que nunca antes na história deste país um ex-presidente foi tão ex-presidente" - Em maio de 2010, durante encontro com a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag).
25 - "Se um dia vocês chegarem à Presidência da República vão perceber que esse é o ápice de um ser humano. Não tem nada além disso" - Em abril de 2007.
Campanha e Dilma
26 - "Ontem venderam o dia inteiro que esse homem tinha sido agredido, e o que vocês assistiram foi uma mentira mais grave que a do goleiro Rojas" - Em outubro de 2010, ao falar sobre o episódio em que José Serra (PSDB) foi atingido por uma bolinha de papel em evento de campanha no Rio.
27 - "Muita gente acha que a Dilma é dura. Nem todo mundo é obrigado a ficar se arreganhando para todo mundo. A Dilma é o que ela é" - Em abril de 2010.

Críticas à imprensa

28 - "O povo pobre não precisa mais de formador de opinião. Nós somos a opinião pública" - Mais uma crítica à imprensa, em setembro de 2010.
29 - "Notícia é o que a gente quer esconder; o resto é propaganda" - Em abril de 2010.
30 - "Quero saber se o povo está na merda, e eu quero tirar o povo da merda em que se encontra" - Em maio de 2009, ao garantir no Maranhão que suas obras de saneamento serão maiores que as dos governos anteriores.
Economia
31 - "Você não acha muito chique o Brasil emprestar dinheiro para o FMI? E eu, que passei parte da minha juventude carregando faixa em São Paulo: 'Fora FMI'?" - Em abril de 2009.
32 - "O resultado (da economia) este ano não será uma Brastemp" - Em agosto de 2005.
33 - "Na época em que o Copom se reúne tem pessoas que entram em TPC, tensão pré-Copom" - Em setembro de 2004, sobre os juros.
34 - "A China é um shopping de oportunidades" - Durante visita a Pequim, em maio de 2004.

Sexo e Playboy

35 - "Desde que virei adulto, não vejo mais a Playboy" - Sobre o ensaio de Mônica Veloso, pivô da crise com Renan Calheiros, em outubro de 2007.
36 - "Sexo é uma coisa que quase todo mundo gosta e é uma necessidade orgânica" - Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, no Rio, em marco de 2007.
37 - "Sexo tem que ser feito e ensinado como fazer" - Lula no mesmo discurso.

Oposição

38 - "Quem esperar que eu vá ficar sentadinho em Brasília pode tirar o cavalo da chuva, porque vamos inaugurar obra este ano. Tem gente que vai ficar doida de raiva, mas nós vamos" - Em fevereiro de 2010, em mais uma crítica à oposição.
39 - "Sou que nem massa de bolo. Quanto mais batem, mais cresço" - Em maio de 2006, respondendo as críticas que recebe.
40 - "Quatro anos, para quem está governando, é muito pouco, mas para quem está na oposição quatro anos é uma eternidade" - Na capital do Amapá, em dezembro de 2005.
41 - "Tem muita gente torcendo contra, como ex-marido que não quer que a mulher seja feliz com outro" - Em dezembro de 2004, em resposta a Fernando Henrique Cardoso. Na véspera, o ex-presidente dissera "Se o governo é incompetente, e ele é incompetente, denunciar incompetência não é ofensa".
42 - "Você tem um amigo aqui" - Frase dita a FH, ao chegar no topo da rampa no dia da posse, em janeiro de 2003.
Uísque e cerveja
43 - "O dia que o mundo experimentar a boa cachaça brasileira, o uísque vai perder mercado" - Na Jamaica, em agosto de 2007.
44 - "Não poso de santo. Nunca fui candidato a santo. Fumar, eu fumo. Já tomei um copo de cerveja. Agora, dizer o que ele disse, é porque ele não me conhece" - Sobre o correspondente do The New York Times, Larry Rohter, em maio de 2004.
45 - "Vou continuar tomando meu uisquezinho na frente de fotógrafos. Nada fiz de errado" - Em maio de 2004.

Promessas

46 - "Quero saber se o povo está na merda, e eu quero tirar o povo da merda em que se encontra" - Em maio de 2009, ao garantir no Maranhão que suas obras de saneamento serão maiores que as dos governos anteriores.
47 - "O Brasil realizará uma Copa para argentino nenhum botar defeito" - Em novembro de 2007.

Ego e metáforas

48 - "Acabar com a fome é uma questão de tempo. Pouco tempo" - Ao abrir a Expo Fome Zero, em São Paulo, em fevereiro de 2004.
49 - "Tem hora em que estou no avião e, quando alguém começa a falar bem de mim, meu ego vai crescendo, crescendo, crescendo... Tem hora que ocupo, sozinho, três bancos com o ego" - Em abril de 2010.
50 - "A dor da escravidão é como a de cálculo renal: não adianta dizer, tem que sentir" - Em abril de 2005, no Senegal, ao pedir perdão, em nome dos brasileiros, por um erro histórico cometido.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Mais que mil palavras

Este 1o de janeiro de 2011 veio carregado de emoções. Além de renovada a esperança de dias melhores, assisti, como se diz, "de cabo a rabo", a posse da Presidenta Dilma Rousseff. Muitos foram os momentos de emoção afinal, uma mulher, ex-guerrilheira, receber a faixa presidencial de um torneiro mecânico, não é todo dia qee acontece.

Mas, sem dúvidas, o momento mais aguardado por mim e creio que por milhares de brasileiros, era acompanhar os minutos finais de Lula como Presidente da República. E ele realmente encheu os nossos corações de emoção e, diria até, os olhos de lágrimas. 



“Saio da Presidência e o legado mais importante que eu quero deixar 
é que vocês podem chegar lá. Eu cheguei e vocês podem"